Coisas

Durante a chuva de pétalas,
meu céu tingiu-se de breu.
A rosa que desabroxava,
enfim aquiesceu.
Suas memórias foram apagadas,
alguém as colheu,
e se perguntarem quem era ela,
ele já esqueceu!

Foi durante a chuva de pétalas,
que a ele a rosa pertenceu.
E com uma marca ela abriu os olhos,
que já não eram mais seus.
Esperou palavras de conforto,
mas foi o desespero que respondeu.
E orando para o céu negro,
foi que a rosa branca se desvaneceu!

E durante a chuva de pétalas,
fez um juramento seu.
Durante sua passagem ao medo,
foi um lírio quem a acolheu.
Quando o ódio chegou perto,
fui eu quem a  escondeu.
E durante um sono profundo,
a rosa permaneceu!

Nenhum comentário:

Postar um comentário